sábado, 9 de fevereiro de 2013

Química e carnaval

         
         A Química sempre é um dos grandes destaques do carnaval. Nos salões e nas ruas. Sem ela, a folia teria menos cores, o samba menos ritmo, fantasias e alegorias menos efeitos. Exagero? Vamos ver. Adivinhe só quem sai com a timbalada de Carlinhos Brown? O poli (cloreto de vinila), mais conhecido, aqui, na Bahia e no exterior, como PVC. É isso mesmo. São os tubos de PVC que formam o corpo das timbas criadas pelo genial músico baiano.           
        Aliás, junto com o PVC, podem ser vistos por todo o País os polietilenos, o poliestireno e o polipropileno, da ala das resinas termoplásticas. Eles participam das baterias, como instrumentos musicais, dos carros alegóricos dando forma à criação dos carnavalescos, e ainda são partes integrantes das fantasias dos milhares de passistas que enchem a avenida de alegria. Ah! Eles também marcam presença nos concursos de fantasia e salões de todo o País.
         Como a Química tem um fôlego incrível, ela também pode ser notada nas arquibancadas e nos camarotes. Lá costuma estar, por exemplo, o poli (tereftalato de etileno), que gosta de ser reconhecido como PET. Ele é encontrado nas garrafas de refrigerantes que refrescam gargantas. Além, é claro, dos fios e fibras sintéticas que dão um toque macio e confortável às roupas dos foliões.
        Do pandeiro ao "reco-reco", quase todos os "acessórios" do carnaval são produzidos com resinas termoplásticas, como os artefatos plásticos para as famosas "guerra de água" das crianças, fantasias, máscaras de látex que divertem e assustam, tintas especiais para pintar corpos e até sprays de serpentinas são algumas dessas invenções. Tudo para animar o carnaval. Assim, da próxima vez que você escutar os primeiros acordes do cavaquinho, as primeiras batidas da bateria, entre na folia certo de que a Química estará lá no meio, bem pertinho de você, ajudando sua escola a levar o samba no pé.

Fonte: http://www.abiquim.org.br

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